terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Silêncios

Silêncio!
Quero ser só silêncios!
Não só o silêncio de estar calada, mas o silêncio de não ter ideias nem opiniões...
O que não sente, não exprime e assim não erra.
Vasto céu perfeito e vazio.
Que jamais se altera, quando faz chuva ou quando brilha o sol...
Tempo!
Eu não quero o tempo.
Esperar amanhã é demais e tempo pra esquecer é muito e imperfeito.
Porque por mais que se passe o tempo, fica sempre alguma coisa que lembra e a sensação de que nunca se pode esquecer realmente...
Sonho!
Também não quero o sonho.
O sonho é para outro protagonista que não somos nós e é um erro enganar-se.
E da vida?
E da vida quero apenas aceitar o que me foi dado, como o céu que não se altera com as nuvens que passam.